sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A DIFERENÇA ENTRE O SEGUIDOR E O DISCÍPULO.
→ O seguidor luta por crescer; o discípulo luta por reproduzir-se.
→ O seguidor se ganha; o discípulo se faz.
→ O seguidor gosta do afago; o discípulo gosta do serviço e do sacrifício.
→ O seguidor entrega parte dos seus desejos; o discípulo entrega sua vida.
→ O seguidor ouve a palavra e a guarda no coração, o discípulo leva esta palavra aos aflitos;
→ O seguidor espera que lhe apontem a tarefa; o discípulo é solicito em tomar a responsabilidade.
→ O seguidor quase sempre murmura e reclama; o discípulo obedece e nega a si mesmo.
→ O seguidor reclama que o visitem; o discípulo visita.
→ O seguidor conhece a Bíblia de capa a capa, o discípulo conhece e pratica o que sabe;
→ O seguidor pratica a caridade, o discípulo pratica o mais puro amor, o amor de Deus;
→ O seguidor sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer a igreja real.
→ O seguidor diz: Que bonito!; o discípulo diz: Eis-me aqui.
→ O seguidor aponta o dedo e mostra as pessoas para Deus, o discípulo mostra Deus às pessoas;
→ O seguidor espera por um avivamento na igreja; o discípulo é parte do avivamento.
→ O seguidor é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercitar sua fé.
→ O seguidor vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.
→ O seguidor é importante; o discípulo é indispensável.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
A LEI DA PALMADA.
O fato é que a chamada lei da palmada não vai pegar. Mais uma vez o governo se mete num assunto que não é da sua competência, entrando muito ousadamente na esfera familiar. O problema é que uma lei como esta, que pune os pais por dar palmadas em seus filhos ( não as abusivas ), interfere numa área que não é incumbência do Estado. Este tema, aliás, já foi objeto de reflexão na antiguidade, abordado na tragédia Antígona e Creonte, de Sócrates. É, portanto, uma questão antiga.
O conflito entre família e Estado, especialmente quando o poder público, que deveria ser promotor da vida e da família, se volta contra o direito natural, e quer legislar aonde não deve.
É o caso da atual lei da palmada, recentemente sancionada pelo Governo Lula. Totalmente demagógica, pode criar um conflito de consequências imprevisíveis entre filhos e pais, colocando os filhos contra os pais, principalmente quando os pais estiverem com a razão de recorrer a corretivos que se fazem necessários, quando falha ficar só na conversa. É uma lei que incute, ainda muito cedo, o antivalor da impunidade, isto quer dizer, os filhos sabem que poderão abusar da tolerância dos pais, alguns até fazendo-os de reféns de caprichos, ameaçando-os de levar ao Judiciário, caso ousem dar-lhes uma palmada. Isto é retirar dos pais uma autoridade natural, e até um dever, de repreender e corrigir quando preciso, pois é bíblica a sabedoria dos pais que educam os filhos, colocando limites, quando as situações exigirem.
Pesquisas de opinião indicaram que a maioria do povo brasileiro é contra a referida lei, daí que será mais uma lei que não vai pegar em nosso país, pois a população, ainda mais brasileira, não levará a sério uma demagogia destas.
Uma lei como esta é até perigosa, pois ao inverter valores, pode, aos poucos, ir preparando uma nova espécie de totalitarismo, sem que as pessoas percebam que o Estado se agiganta em Leviatã, como previu Hobbes. Educar mesmo passa por promover valores, e cabe aos pais a primazia de educar os filhos, e não ao Estado. Tutela esta que não pode ser sufocada pelo Estado, mas exatamente o contrário, deve ser garantida pelo poder público. Pois o Estado surgiu justamente para proteger a família, promovê-la, garantir seus direitos e dar-lhe o amparo social que ela precisa para se afirmar como instituição relevante.
Daí que esta lei realmente contraria a lei natural, e tem tudo para não valer, na prática cotidiana. E não me venham com desculpa esfarrapada de que a violência não pode ser tolerada. Se existir violência, o Código Penal já prevê as devidas punições. Mas...palmadas, que doem inclusive mais em quem as dá, nunca violentou alguém...Apenas relembrou a quem as recebeu de que nesta vida existem limites e nelas imenso amor paterno e materno.

